A placa padrão Mercosul está presente nos veículos mais novos há alguns anos, mas ainda gera dúvidas em 2025 sobre quando a troca é obrigatória, quais situações exigem novo emplacamento e como fazer tudo sem correr risco de multa. Este guia simples explica os cenários comuns do dia a dia e o passo a passo para regularizar.
Para quem vai comprar, vender ou transferir veículo entre cidades, entender as regras evita retrabalho, filas e despesas extras. Também é importante saber o que muda no documento, na vistoria e nos prazos para não ter o carro retido em blitz.

Quando a troca é obrigatória
- Veículo 0 km: primeiro emplacamento já é no padrão Mercosul.
- Transferência de propriedade: ao vender ou comprar, a placa deve ser atualizada para o padrão vigente, caso ainda seja do modelo antigo.
- Mudança de município ou estado: ao alterar a base cadastral, o emplacamento passa para o padrão atual.
- Troca de categoria (por exemplo, particular para aluguel): exige novo emplacamento.
- Placa danificada, ilegível ou furtada: requer substituição imediata.
Em situações fora dessas, quem possui placa antiga e não mudou dados pode continuar com o modelo anterior, desde que esteja legível e regular.
O que muda no documento e no veículo
- Identificador alfanumérico: a combinação muda de padrão, com sequência específica do Mercosul.
- CRLV-e: o documento digital reflete a placa atual e o município cadastrados.
- Lacres e tarjetas: o padrão Mercosul não usa tarjeta com nome de cidade/estado e dispensa lacre tradicional.
Atenção: manter placa danificada ou com película/artefatos é infração e pode gerar multa e retenção até a regularização.

Custos médios e prazos
- Placas: valor varia por estado e fabricante credenciado; é necessário comprar de estampadores autorizados.
- Taxas: incluem emissão/alteração de dados, vistoria e eventuais serviços de transferência.
- Prazos: transferência deve ser concluída em até 30 dias a partir da data do reconhecimento de firma/assinatura no ATPV-e; perder o prazo pode resultar em multa.
Planejar a troca junto com licenciamento e quitação de débitos pode reduzir idas ao Detran e evitar pendências.
Passo a passo para regularizar
- Quitar débitos: IPVA, licenciamento e multas vencidas.
- Vistoria: agendar vistoria veicular quando exigida (transferência, mudança de município, alteração de características).
- Emissão de documentos: gerar ATPV-e para transferência e atualizar dados no sistema.
- Compra das placas: escolher estampador credenciado e instalar conforme as regras do estado.
- Atualização do CRLV-e: após a conclusão, baixar o documento digital atualizado.
Guarde comprovantes e fotos da instalação para evitar questionamentos em vistorias futuras.

Dúvidas rápidas
- Precisa trocar a placa só para “atualizar o visual”? Não; a troca é necessária nos casos previstos por norma.
- Posso reaproveitar a combinação antiga? Em regra, não; a combinação segue o padrão Mercosul.
- E se a placa nova vier com defeito? Exija substituição do estampador credenciado e registre a ocorrência.
Como a WTL ajuda
A WTL Consultoria e Despachante cuida do processo completo: pesquisa de débitos, geração do ATPV-e, agendamento de vistoria, indicação de estampador credenciado, instalação correta e atualização do CRLV-e. Com acompanhamento ponta a ponta, o veículo fica regular sem fila e sem risco de multa por prazo perdido.
Conclusão
Saber quando trocar para a placa Mercosul e seguir o passo a passo evita dores de cabeça em transferências, mudanças de município e primeira licença. Para fazer tudo certo e no prazo, a WTL Consultoria e Despachante oferece suporte completo, do documento à placa instalada.
